Gestores precisam repensar a finalização de contratos no dia 31 de dezembro

16 de dezembro de 2020 às 12:23

Foto: Reprodução

Os próximos 15 dias do período de transição dos prefeitos serão essenciais para a manutenção da malha pública e dos serviços que são necessários para a população e para a gestão, por isso os prefeitos eleitos devem repensar o final dos contratos que se encerram no dia 31.

É o que defenderam o professor Marcos Roberto e o diretor técnico da Megasoft, José Hosanan, que encerraram o período de lives realizadas pela empresa no ano de 2020, na última terça-feira (15) em todos os canais da Megasoft.

De acordo com Marcos Roberto, há muitos contratos que não continuarão no dia 1º de janeiro e se encerram junto com o mandato, mas ele defende que alguns contratos deveriam ser mantidos, para que a gestão municipal continue, sem atrasos e sem problemas posteriores.

“A gente precisa entender que a gestão pública não é do prefeito, é da sociedade. Por isso é importante fechar as contas e os contratos de forma mínima, para que as coisas continuem funcionando na cidade”, explicou o professor.

É na hora da transição de mandato que é importante fazer as negociações, saber como está a malha pública e conhecer tudo que a prefeitura tem, desde veículos a fornecedores, para definir o que pode ter um novo contrato até ser feita uma nova licitação para a contratação de um novo fornecedor.

Por isso o professor defende que essa previsão de final de contratos e de serviços no dia 31 de dezembro precisa ser revista, principalmente, nos casos mais necessários para a manutenção de uma prefeitura.

“Não tem problema um contrato prevalecer por um período maior. Então a comissão de transição pode manter esses trabalhos, porque se não há confiança num contrato, você pode consultar o Ministério Público, que vai fazer a investigação sobre as possíveis irregularidades”, concluiu.

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